Além da Telebras o programa SGDC envolve a Visiona, o Ministério da Defesa, a Agência Espacial Brasileira e o INPE. Um dos grandes diferenciais do projeto do SGDC foi a absorção de tecnologias das equipes brasileiras que trabalharam acompanhando os fabricantes do satélite (Thales Group). Para saber mais, visite o site da Visiona, joint venture entre a Telebras e a Embraer.
Lançado no dia 4 de maio de 2017, no foguete Ariane V, de um centro espacial na Guiana Francesa, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) é o primeiro totalmente operado e controlado pela administração federal, em uma parceria entre a Telebras e os Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – hoje Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações- e do Ministério da Defesa (MD). Com 5,8 toneladas, 5 metros de altura e 58 Gbps de capacidade, o equipamento está posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra.
Adquirido pela Telebras, com financiamento da FINEP, por meio de um investimento total de R$ 2,78 bilhões do Governo Federal, o SGDC marca um momento histórico no País. É o primeiro satélite brasileiro concebido exclusivamente para a transmissão de dados com alta velocidade e qualidade na banda Ka, cobrindo todo o Território Nacional e a Amazônia Azul. Possui, ainda, a banda X, que corresponde a 30% da capacidade do satélite, de uso exclusivo das Forças Armadas, e assegura a defesa e soberania nacionais.