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Telebras passa a integrar tecnologia de empresas parceiras para aumentar ainda mais a capacidade de conexão

Foto: Kayo Sousa

 

Única empresa a ter um satélite que cobre todo o Brasil, a Telebras, vinculada ao Ministério das Comunicações, passa a integrar tecnologia de empresas parceiras para aumentar ainda mais a capacidade e a velocidade de conexão, que já são consideradas altas quando comparadas a outras empresas do setor.

 

“A Telebras virou vitrine. A gente é procurado por outros operadores para poderem usar nossas instalações, em razão da nossa facilidade de rede, de datacenter, facilidade de ambiente para colocar antena. A gente também tem um pessoal muito qualificado”, destaca o gerente de Engenharia e Operações de Satélites da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

 

Essa capacidade ampliada ajuda a conectar centenas de escolas, postos de saúde, hospitais. “E essa qualidade não é somente na questão do satélite, mas também pela integração que tem as redes seguras que prestam serviço para as empresas do Governo Federal e grandes órgãos do governo”, complementa Neto.

 

Essa complementação ajudará até o período em que será lançado o segundo dos três satélites previstos quando da criação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017. O projeto do novo satélite será retomado em 2025 e a previsão é de que esteja pronto em quatro anos.

 

“O SGDC foi o primeiro grande satélite a cobrir o Brasil todo com boa conectividade. Com o crescimento da demanda por conectividade, é natural que a gente precise de mais velocidade, mais pontos de conexão”, destaca o ministro das Telecomunicações, Juscelino Filho.

 

Baixa Órbita

 

A Telebras pretende fazer parceria com operadores de satélite de baixa órbita também, tendo essa sido uma das pautas da missão recente à China, em que participaram o ministro Juscelino Filho e o presidente da Telebras, Frederico Filho.

 

“Temos uma demanda que precisa ser atendida e como a Telebras presta serviço somente no território nacional, não seria interessante ter a sua própria constelação de baixa órbita. Por isso, a gente pretender fazer essas parcerias até para ampliar o portfólio de produtos, pois temos necessidade, inclusive de alguns órgãos, de ter atendimento baixa latência”, destaca o gerente de Engenharia e Operações de satélites da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.

 

Segundo o ministro das Comunicações, o principal objetivo é levar internet para as pessoas que não têm acesso hoje em dia, para atender regiões de difícil acesso. “Por isso, para dar alternativas para a inclusão digital dessa população, além dos programas sociais que já estamos realizando nas regiões Norte e Nordeste, é importante um mercado com diversas empresas para ampliar a concorrência, estimular melhores serviços e reduzir custos”, disse Juscelino Filho.

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